quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

E porque não o Grupo A?

O grupo B será sempre o mais memorável do Campeonato Mundial de Rally. Os carros que foram criados propositadamente para ele estão entre os mais icónicos do mundo automóvel.

Mas terá sido o mais importante? 
Sim, o Grupo B não foi só uma fase exponencial de tecnologia limitada ao mundo da "pistas", pois devido ao factor homologação, essa tecnologia foi efectivamente colocada nas estradas. Mas devido ao reduzido número de versões de estrada exigido para a homologação, na prática estas máquinas ficaram nas mãos de poucos, muitas vezes tratadas como peças de museu.


Com o fim do Grupo B e com quase todas as marcas a centrarem atenções no Grupo A, inicia-se, quanto a mim, um período que não será o mais emocionante ou com os carros mais incríveis, mas que será sem dúvida o período mais importante.

Não acreditam?  

- Lancia Delta Integrale
- Toyota Celica GT Four
- Ford Escort Cosworth
- Mitsubishi Lancer Evolution's 
- Subaru Impreza WRX

Todos estes carros fizeram e fazem a delícia de milhares de petrolheads, pois as regras de homologação do Grupo A obrigavam os construtores a utilizar um carro baseado num modelo com pelo menos 25000 unidades vendidas, sendo que o carro utilizado na competição tinha de ter uma versão de estrada em tudo idêntica, e com pelo menos 2500 unidades produzidas.

Ao democratizar o acesso ás ultimas tecnologias do mundo automóvel, e a um preço razoável, o Grupo A teve ainda um outro efeito: tinham criado os primeiros "giant killers", carros que humilhavam outros que custavam o dobro ou o triplo, obrigando assim marcas como a Ferrari a repensar os seus modelos, e que, para mim explica também um pouco o enorme progresso que vemos, em todos os níveis, na substituição do 348 pelo F355.

Como já se viu, sou um devoto fã do Grupo A, e tudo o que ele nos trouxe...

Fica aqui um pouco dessa época.


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