sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Mclaren P1 - DRIVE

Para quem achou ficou desiludido com o teste feito pelo Top Gear ao Mclaren P1, aqui fica um vídeo que mostra as capacidades do que parece ser, pela opinião de todos os que o testam, o supra-sumo dos Hipercar

Sou franco, estava um pouco séptico em relação ao P1 mas parece que a Mclaren voltou a cumprir com o prometido.





quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Novo Peugeot 108. Evolução?

Estava a ver o vídeo da Autocar com a apresentação do novo Peugeot 108 e tenho de admitir que por momentos, fiquei entusiasmado. 





Primeiro porque vem substituir o trágico Peugeot 107 (que não tenho coragem de colocar aqui, quem tiver pode clicar aqui). E só isso já vota a seu favor.

Depois porque vemos o vídeo e reparamos num carro com um aspecto funky e moderno, com atenção aos detalhes e com uma (visível) boa qualidade de construção.

Mas quando olhamos melhor para o 108 vemos um design genérico, anónimo, com detalhes e apontamentos personalizáveis, sim, mas fora isso é, desculpem-me a repetição, anónimo. 
E quando prestamos um pouco mais de atenção ao que os designers da Peugeot vão dizendo ao longo do vídeo, ouvimos coisas como "fomos buscar inspiração a padrões texteis, e a mobiliarío...". Ah? Como? Para tornar um carro mais apetecível? Para que as pessoas o comprem? Porquê? Porque é que caminhamos para um mercado onde os carros são concebidos para parecerem mobília moderna, ou telemóveis, que se trocam de ano-a-ano, porque já não estão na moda? 

Deixa-me triste, como apaixonado por automóveis, que a indústria automóvel caminhe para um estado em uma marca obedece cegamente às tendência de mercado, desprezando a sua história e os seus valores, que anteriormente estavam tão presentes e foram tão importantes para os seus designs.

Por isso, à Peugeot, os meus parabéns, pela evolução daquele organismo unicelular que é o 107 para o novo 108. 

Mas gostaria de lembrar que antes do 107 houve isto:







Dá saudades não? 

Penso que algumas marcas deviam olhar para traz, de vez em quando. Sobretudo quando têm uma história recente pautada por designs icónicos como este. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Instantâneos - A bit of Gulf...

Para acabar o dia em beleza, um pouco do deslumbrante Porsche 917 K, com as famosas cores da Gulf Oil.

Fotografia de Laurent Nivalle.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

E porque não o Grupo A?

O grupo B será sempre o mais memorável do Campeonato Mundial de Rally. Os carros que foram criados propositadamente para ele estão entre os mais icónicos do mundo automóvel.

Mas terá sido o mais importante? 
Sim, o Grupo B não foi só uma fase exponencial de tecnologia limitada ao mundo da "pistas", pois devido ao factor homologação, essa tecnologia foi efectivamente colocada nas estradas. Mas devido ao reduzido número de versões de estrada exigido para a homologação, na prática estas máquinas ficaram nas mãos de poucos, muitas vezes tratadas como peças de museu.


Com o fim do Grupo B e com quase todas as marcas a centrarem atenções no Grupo A, inicia-se, quanto a mim, um período que não será o mais emocionante ou com os carros mais incríveis, mas que será sem dúvida o período mais importante.

Não acreditam?  

- Lancia Delta Integrale
- Toyota Celica GT Four
- Ford Escort Cosworth
- Mitsubishi Lancer Evolution's 
- Subaru Impreza WRX

Todos estes carros fizeram e fazem a delícia de milhares de petrolheads, pois as regras de homologação do Grupo A obrigavam os construtores a utilizar um carro baseado num modelo com pelo menos 25000 unidades vendidas, sendo que o carro utilizado na competição tinha de ter uma versão de estrada em tudo idêntica, e com pelo menos 2500 unidades produzidas.

Ao democratizar o acesso ás ultimas tecnologias do mundo automóvel, e a um preço razoável, o Grupo A teve ainda um outro efeito: tinham criado os primeiros "giant killers", carros que humilhavam outros que custavam o dobro ou o triplo, obrigando assim marcas como a Ferrari a repensar os seus modelos, e que, para mim explica também um pouco o enorme progresso que vemos, em todos os níveis, na substituição do 348 pelo F355.

Como já se viu, sou um devoto fã do Grupo A, e tudo o que ele nos trouxe...

Fica aqui um pouco dessa época.