quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ford Ka Cosworth


Desta vez um sleeper que nem sei se será bem um "sleeper car". É tão espetacular que acho que merece uma categoria só para ele.
Resumindo, juntaram uma carroçaria de um Ford Ka:

E um motor Cosworth YB, dos conhecidos Sierra e Escort Cosworth, mas aqui com 300cv (a foto ainda antes do motor ser reconstruído):

Com um roll bar integral, suspensão totalmente ajustável retirada de um Westfield, nova travagem, tudo para lidar com uma relação peso potência superior a 300cv/tonelada! Só para termo de comparação, o actual Bmw M3 (E92) tem uma relação peso potência de cerca de 260cv/tonelada. Além do que os 300cv que estará a debitar neste momento são extremamente conservadores, pois este bloco é capaz de potências bastante superiores sem muitas alterações e com enorme fiabilidade.

Ah, e a cereja no topo do bolo: foi convertido para tracção traseira!!
Esta alteração vai para além do objectivo obvio: tracção traseira. Ao colocar o motor longitudinalmente consegue-se que parte do seu peso, e toda a massa da caixa de velocidades e grupo diferencial sejam transferidos para o centro/traseira do carro, compensando o desequilíbrio de massa entre eixos inerente ao carro.




Tudo isto complementado por um exterior discreto, onde se destacam as fantásticas jantes Compomotive.



Um projecto fantástico, que leva já 5 anos de trabalho, e está muito próximo da conclusão.
De salientar que será um carro de estrada, legal, com climatização e outros items de conforto, o que demonstra mais uma vez o trabalho incrível que vem a ser feito neste "pequeno". E que resultará com certeza  numa máquina extremamente divertida! Exactamente o tipo de carro que procuramos conhecer e divulgar no Oversteering, carros que conduzimos com um sorriso de orelha a orelha!
Iremos acompanhar o projecto e publicar todas as novidades.





O tamanho conta?



Fim de semana livre, acompanhados apenas da "cara-metade": qual dos dois escolhiam?
A escolha, tendo em atenção a linha que rege todos os textos deste blog parece óbvia: o Caterham Super 7.

Mas dado a raridade e imponência do gigante verde, penso que pegaria nas chaves dele primeiro.
Trata-se de um Rolls Royce único! Um Phantom VI Frua Drophead Coupé, e dado o meu "fraquinho" pelos mestres do design italiano é impossível não ficar rendido à elegância e magnitude dos seus 6.5m de comprimento.

Feito a pedido do Consul Simon van Kempen, demorou 2 anos a ser construído, sendo entregue ao proprietário em Dezembro de 1973. Poderão ver a história deste carro em enorme detalhe no site Rolls Royce and Bentley.

O cerne deste post é de facto esta imagem e o que ele me fez pensar - para além da diferença de tamanhos ser quase cómica, claro. A oportunidade de conduzir um Super 7 é algo que nunca recusaria, mas face a um pedaço de história de tamanha elegância, penso que o Caterham teria de ficar para uma próxima.
E acho que no final de contas a cara-metade iria agradecer a escolha. Vamos ser francos, um fim de semana inteiro num Caterham (e não seria a ritmo de passeio) não iria ser uma experiência confortável...

Deixo mais algumas imagens do elegante Rolls Royce:






quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Bmw E30 340i

A designação deste Bmw já revela um pouco o que se esconde debaixo do capot.



Para mim é dos melhores E30 que já vi. Sim, as transformações "M3-V10" - este será o mais conhecido - são espetaculares, mas há algo neste 340i, o tal factor x que é tão importante num carro... 
Admito que possa ser uma questão pessoal, pois apesar de achar brilhantes as transformações para V10 ou mesmo para motores 6 cilindros de modelos mais recentes e até mesmo de M3, penso que o binário, a força natural de um V8 de grande cilindrada associada ao baixo peso do E30 serão uma combinação explosiva.

Os mais puristas irão criticar o facto do dono ter partido de um raro 325is. Concordo, seria melhor ter partido duma versão mais vulgar, mas se ultrapassarmos esse facto é MUITO difícil apontar algum defeito a este projecto. 

Toda a preparação foi feita com "pés e cabeça", com muita atenção ao detalhe. Suspensão, travagem, todo o carro foi revisto e melhorado para lidar com a nova mecânica, um M60B40, um V8 de 4l, com 286cv e cerca de 400nm de binário. Para transmitir a potência ao chão uma caixa manual de 6 relações e diferencial autoblocante. 

Tudo isto numa carroçaria sóbria, com uma cor discreta e elegante, sem adereços para além dos para-choques e saias laterais do modelo original e umas belíssimas jantes Azev A. Desportivo e clássico ao mesmo tempo.


No exterior há um dos poucos defeitos deste projecto, para mim. Não percebo qual a ideia de colocar um "splitter" por baixo do para-choques frontal, como se vê na próxima foto. Mas também não é nada de muito exagerado.


No interior continua a vigorar a originalidade. Volante M-Tech I, o computador de bordo mais completo, rádio original Bmw, bancos desportivos originais em pele preta... Perfeito! Para já não falar que, sendo uma versão americana, está carregado de equipamento original: Ar condicionado, tecto de abrir eléctrico, etc.



E depois temos o som gutural daquele V8, que faz o contraste perfeito com o ar discreto de todo o projecto. 
Fica um vídeo para verem se tenho ou não razão.


Toyota Supra - Titan Motorsports [Drive]

Trago-vos hoje um vídeo que achei muito interessante feito pela Drive. Matt Farah e a equipa do Tuned mostram um belíssimo Toyota Supra Mk4 preparado pela Titan Motorsports.
O que poderia ser mais um dos milhares de vídeos que existem sobre Supras com ziliões de cavalos acaba por ser um interessante vídeo - como já é apanágio da Drive - senão o mais interessante vídeo sobre Toyota Supras disponível na internet.
Ok, talvez esteja a ser um pouco parcial desta vez, mas a verdade é que este vídeo vem exactamente de encontro com aquilo que eu penso deste carro: um dos mais interessantes e importantes carros vindos do Japão nas últimas décadas, e que no entanto tem vindo a ser dizimado pela cultura "Fast and Furious"...

Se acham que estou a exagerar, vão ao vosso google e na pesquisa de imagens coloquem "Toyota Supra". Ainda acham que estou a exagerar?

A 4ª geração Supra vem de uma linhagem de carros "mais ou menos" interessantes. As primeiras 2 gerações não eram mais que Toyota Celicas "aumentados", e com performances normais.



É com a 3ª geração que, para mim, o Supra se torna interessante, ao quebrar a ligação com o Celica (que nesta altura tinha passado a tracção frontal), passando a partilhar a plantaforma com o Toyota Soarer.
Torna-se um carro mais apurado a nível dinâmico, para além de contar com um arsenal de tecnologia:  a utilização suspensão de duplos triângulos sobrepostos ás 4 rodas, que era controlada electronicamente pelo sistema TEMS é um bom exemplo disso. Passa também a ter mecânicas à altura, sendo o expoente máximo a versão 2.5 GT Twin Turbo, com o motor 1JZ-GTE com 280cv e 360nm de binário.





Contudo é com a 4ª geração, introduzida em 1992, que a Toyota eleva o Supra a outra categoria. Utilizando a base do Toyota Soarer Z30, mantém a arquitetura da 3ª geração, mas há uma preocupação com a redução de peso, fazendo com que mesmo com muito mais equipamento, se torne ainda assim mais leve que a geração anterior.
Um dos pontos fulcrais desta geração é a introdução do mítico 2JZ-GTE. Este 6 cilindros em linha biturbo alcançava 320cv e cerca de 430nm de binário, valores, sabemos hoje, bastante conservadores.

 



A particularidade deste motor era os dois turbos funcionarem não em paralelo mas sim de forma sequencial. A baixas rotações os gases de escape são direcionados apenas para um dos turbos, melhorando a resposta a baixas rotações e permitindo ter ás 1800rpm 410nm de binário!
Das 3500rpm ás 4000rpm passa à fase de pré-boost, parte dos gases de escape passa a ser direcionado para o outro turbo apenas para o colocar na rotação necessária, pois não está ainda a comprimir ar de admissão. Ás 4000rpm passam os dois turbo a funcionar em pleno.
O sistema era complementado pela admissão variável ACIS.

A potência era transmitida por uma caixa Getrag de 6 relações.


Os números alcançados pelo 2JZ-GTE eram de facto conservadores, como sabemos hoje. E não sou de todo alguém que ache que não se deva tirar partido do potencial de uma mecânica.
No entanto o que aconteceu com o último Supra não foi, quanto a mim, o melhor. Apanhado nas malhas da geração "fast and furious", é vê-los por ai com exteriores ridículos, ou com preparações com mais de 1000cv que como o próprio Matt Farah diz no vídeo, é muito bom para provas de arranque, mas miserável em qualquer outro sítio.

Daí ser de louvar este vídeo da Tuned / Drive, ao fazerem questão de mostrar um Supra alterado, tudo bem, mas com pés e cabeça, e acima de tudo bom gosto! E vamos ser francos, com 700cv não será propriamente "pastelão"...

Aqui fica o vídeo:


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Trident Iceni Grand Tourer

Parece que é desta - após sucessivos adiamentos no seu lançamento - que este interessante carro verá a luz do dia, com a apresentação no Salon Prive deste ano, no início de Setembro.
O design interessante, mas nada de revolucionário ou deslumbrante (o maior elogio que lhe posso prestar é que, de perfil, faz lembrar o TVR Tuscan) esconde o real ponto de interesse deste carro: o motor!


Debaixo do capot está um V8 6.6l Duramax Diesel!! Sim, diesel...
Não sou o maior fã de motores diesel, sobretudo quando são rotulados de desportivos. Reconheço virtudes inerentes ao funcionamento de um motor diesel, e também a grande evolução que tiveram recentemente. Mas a meu ver nunca terão a envolvência, a progressividade de um bom motor a gasolina. Mas enfim, este é um tema complexo e que levanta muitas discussões, pelo que me ficarei por aqui, por agora.

Os motores diesel têm as suas virtudes, e usar um de 6.6l Turbo só as amplifica. Na versão base debita cerca de 430cv, nada de espantoso, e 1290Nm de binário! 1290Nm! Dos quais 950Nm estão disponíveis ás 980rpm. A esse regime, o Trident viaja a uns cómodos 113km/h, o que permite um consumo médio divulgado de 4.1L / 100km. Mas antes de irem tentar convencer a cara-metade da racionalidade do Trident, e como precisavam MESMO de um carro com 1290Nm de binário, o preço: 95000€! Sem contar com os impostos, que em Portugal deverão ser exorbitantes, pela cilindrada do Trident. Pois é...

Para os que ainda assim acham que conseguem convence-las que é o carro ideal para não chegar tarde ao trabalho, ficam os números que realmente interessam: 3.7 segundos dos 0 aos 100km/h e uma velocidade máxima acima dos 300km/h.

E para os que vivem em zonas mais montanhosas e acham que precisam de um pouco mais de potência, está previsto uma versão com 660cv e 1420Nm!
Este então faz todo o sentido para mim! Vou já ali tentar convencer... Ah... Não, estão-me a fazer sinal que não pode ser... Bolas!




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Porsche 909 Bergspyder

Não há dúvida que é da competição entre as várias marcas de automóveis que surge a inovação e a constante evolução do mundo automóvel.
Talvez a relação de concorrência que deu mais frutos até hoje tenha sido a relação entre a Ferrari e a Porsche.
Em 1968 essa rivalidade deu origem a um dos carros mais extremos da Porsche, e curiosamente, quase desconhecido: o 909 Bergspyder. (berg significa montanha em Alemão.)

Ao ouvir rumores em 1967 que a Ferrari estava a desenvolver um carro exclusivamente para as competições de montanha, com uma evolução do motor "flat 12" usado na F1, o então chefe do departamento de desenvolvimento da Porsche, Ferdinand Piech - neto de Ferdinand Porsche e ainda hoje chairman do quador de Supervisão do grupo VW - deu inicio à construção de um protótipo especifico para as provas de montanha, sem qualquer compromisso a não ser o de ser o mais rapido e leve possível para fazer frente ao Ferrari.
Isto porque a partir de 1967 o Campeonato Europeu de Montanha funcionava sob o regulamento do Grupo 7, que obrigava os carros a ter rodas cobertas e 2 lugares, motor com um máximo de 2l de capacidade, mas não estipulava nenhum peso mínimo.

Foi dada prioridade máxima à redução de peso, até porque o motor já estava escolhido - falaremos dele depois.

O chassis era do tipo spaceframe em alumínio. Utilizaram extensivamente o titânio na suspensão, inclusivamente nas molas! Mas percebemos a determinação da Porsche na redução de peso quando chegamos aos travões. Os discos eram feitos de berílio, pesando 25% de um disco normal (reduzindo 14kg ao peso total do 909). No entanto o berílio era um material tóxico (obrigando os discos a serem cromados, para conter o pó), e extremamente raro e caro - cada disco custava, na altura, 1000 dólares). Por isso existiam apenas 5 destes discos de travão, e que eram aplicados no carro do piloto mais rápido.

Outra particularidade do Bergspyder era o abastecimento de combustível. O tanque tinha apenas 16 litros de capacidade, suficiente para a prova de subida, e a viagem de retorno à boxe. Mas o mais interessante era a bomba de combustível, ou melhor, a ausência dela. No seu lugar estava uma esfera de titânio com uma bolha de borracha no seu interior. Antes da prova o espaço entre a esfera de titânio e a bolha era cheio de nitrogénio para pressurizar o circuito de combustível. Com este sistema - Kugeltank - pouparam 1,7kg.

O "Kugeltank"

O motor, Type 771, era um desenvolvimento do Type 753, usado na F1. Desenvolvido também com o factor peso sempre em mente - de onde resulta por exemplo o bloco em magnésio - tinha uma arquitetura de 8 cilindros opostos e cartér seco, 2l de capacidade e era, claro, refrigerado a ar. A distribuição era por engrenagens, independentes para cada uma das 4 árvores de cames, e a cabeça tinha válvulas a 90º para que fosse possível aplicar as maiores válvulas possíveis.
Produzia inicialmente 210cv, mas com a substituição dos carburadores Weber por injecção em 1968, a potência subiu para 275cv às 9200rpm.

O type 771



A injecção mecânica

Para além da diminuição de peso, os engenheiros da Porsche foram também inovadores na distribuição do mesmo. O carro tinha uma diminuta distância entre eixos, para garantir a agilidade necessária para a competição. O motor foi "empurrado" para a frente, para garantir que a caixa de velocidades era colocada entre o diferencial e motor, conseguindo assim conter toda a massa do carro dentro da distância entre eixos.

O motor estava tão à frente que o condutor ia, na prática, entre o eixo da frente, e a barra estabilizadora passava entre o volante e o painel de instrumentos.
O tanque de gasolina, reservatório e radiador de óleo estavam à esquerda do motor. À direita estava o sistema electrico e bateria. Para poupar no seu peso, o cobre dos fios e ligações foi substituído por prata.

Todo o conjunto era envolvido por uma carroçaria em fina fibra de vidro, não muito bonita, mas que a nível aerodinâmico funcionava.

O resultado final foram 375kg, menos 45 kg que o carro que tinham usado no ano anterior. Como prova do carácter obsessivo de Piech, para garantir que os seus mecânicos não tinham usado qualquer ferro, percorreu cada recanto do 909 com um íman.

Com dificuldades de em ter os Porsche 909 prontos para o início da época de 1968, a equipa iniciou a época com o carro do ano anterior, o 910/8. Apenas a duas provas do fim do campeonato o 909 se estreou. Stommelen levou o novo carro à 3ª posição na corrida inaugural e à 2ª posição na corrida final em Mont Ventoux, ficando no entanto sempre atrás do colega Gerhard Mitter, que ao volante do "antigo" 910/8 ganhou o terceiro campeonato consecutivo.

Sem mais nada a provar a Porsche termina o seu programa de Montanha, e já não participa no campeonato de 1969, onde o tão anunciado protótipo da Ferrari finalmente aparece.
Infelizmente nunca saberemos se o 909 Bergspyder seria capaz de fazer frente ao poderoso 212E Montagna, mas podemos ao menos dizer que os receios de Piech tinham fundamento, pela quantidade de vitórias que o Ferrari conseguiu nessa época.

Ferdinand Piech com o 909 Bergspyder



Racing Dynamics K55 - BMW 318ti Sleeper

Voltando ao popular tópico dos "Sleeper Cars", venho desta vez falar de um Bmw, marca não muito usual para este tipo de alteração, pois são quase sempre já à partida carros desportivos. Daí achar tão interessante o que os italianos da Racing Dynamics fizeram em 1997, a partir de um Bmw E36 318ti.

O Compact original foi sempre um carro interessante, pelo tamanho, estética, e principalmente comportamento. Ao usar a suspensão traseira do anterior E30 (por ser mais compacta, fazendo com que a zona da mala e bancos traseiros fosse mais prática) em vez da Z-Axle multilink do E36 "normal", tornava-o muito mais ágil que este. Algo que foi criticado na altura, mas que o torna, para quem goste realmente de conduzir, muito interessante.
Por tudo isto houve sempre o desejo de uma versão verdadeiramente explosiva do Compact, principalmente em países como Portugal onde nunca chegamos a ter o 323 ti de 170cv. Não que este mesmo 318ti de onde a Racing Dynamics partiu fosse um carro desinteressante, com os seus 140cv, mas faltou sempre qualquer coisa.

É aqui que entra em cena a Racing Dynamics. O que eles fizeram não foi colocar um outro 6 cilindros mais potente, ou até mesmo um V8. Não... O que eles fizeram foi pegar no V12 de um Bmw 850Ci e espremê-lo dentro do pequeno Compact.  Não satisfeitos ainda com os 326cv do V12 de 5,4l, alteraram o bloco - passando a capacidade para 5,5l - modificaram a cabeça do motor, com válvulas maiores e árvores de cames com maior curso, alteraram todo e escape e electrónica, e o resultado foram 427cv às 5900rpm, e um binário a condizer, de 547nm às 4100rpm.
Para perceber como esta empresa não é uma simples casa de tuning, há que olhar para pormenores, como a troca do original sistema de acelerador electrónico fly-by-wire, por um tradicional sistema de cabos, simplesmente para tornar a resposta do acelerador mais directa, mecânica, e assim aumentar a envolvência da condução.
A caixa de velocidade manual de 6 relações foi também retirada do 850 Ci, enquanto que diferencial autoblocante e toda a suspensão traseira  - incluido sub-chassis e as partes do chassis necessárias para a montagem da nova suspensão - vem do E36 M3. Há frente mantiveram o esquema original, igual aos outros E36, mas as torres de suspensão foram alteradas em geometria e reforçadas, para lidar com o maior peso do V12.


Na travagem foi mantido o ABS original Bmw, mas foram colocados enormes discos ventilados e perfurados e maxilas de 4 pistons da Racing Dynamics.



Exteriormente, foi aplicado o kit aerodinâmico da Racing Dynamics, que é a meu ver o único ponto a rever em todo este projecto. Não que seja feio, ou exagerado, mas porque porque o culminar de um projecto como este teria de ser o manter o exterior completamente original. Mas, mais uma vez, é um pormenor.







O interior era também melhorado e carregado de "goodies", mas o melhor era o segundo painel de instrumentos em frente ao passageiro, com funções extras como cronómetro para medir arranques e tempos por volta - a minha ideia de um Domingo bem passado entre pai e filho!
- "Mãe, vou com o pai ver quando tempo fazemos dos 0 aos 250km/h."
- "Tudo bem, mas se levam esse carro passem por casa dos avós e tragam as cadeiras de jardim na mala"

Perfeito...